Detento que cometeu suicídio há 2 dias não pode ser enterrado por falta de documento

Há dois dias morto corpo foi deixado na Capela Mortuária

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A esposa do apenado Gilmar Menegaço de 38 anos, que cometeu suicídio em uma cela da Casa de Detenção de Vilhena, no último domingo, 03 de setembro, encontra dificuldades para realizar o sepultamento.

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Logo pela manhã desta terça-feira, 05, a reportagem do Vilhena Notícias foi informada que o corpo do mato-grossense Gilmar havia sido deixado na Capela Mortuária Cristo Rei e estaria causando constrangimento a uma família que realiza desde às 04h00 de hoje, o velório de um ente. Para entender o caso a reportagem ligou para Adair Tibes administrador do Cemitério Municipal, e segundo ele, a capela é de responsabilidade da Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social), mas aconselhou a contatar a funerária que fez a remoção do corpo da Casa de Detenção e o deixou na capela às 18h00 de segunda, 04.

Por telefone o empresário e dono da funerária São Matheus Nino Gouveia, disse que a esposa de Gilmar veio de Tangará da Serra (MT), e confirmou que o corpo será sepultado em Vilhena, mas a mulher estaria enfrentado trâmites burocraticos para conseguir a certidão de óbito para fazer enterro.

 

Revolta

A família Marques Nogueira realizada desde a madrugada de hoje o velório de uma senhora de 80 anos, que faleceu em decorrência de insuficiência cardiorrespiratória.

Jaqueline, Neta da falecida, disse ao site que “é revoltante ter que dar o adeus a um ente querido nestas condições. Nós estamos aqui desde a madrugada, o mau cheiro é quase insuportável, e aqui temos que usar o banheiro, comer, mas nestas condições é muito difícil”, lamentou a moça.

 

 

FONTE: VILHENA NOTÍCIAS