Durante a sessão da CPI na manhã desta quarta-feira (26) o governador Marcos Rocha (sem partido) foi um dos 9 governadores de Estado convocados para dar explicações à CPI da Covid. Todos os governos convocados foram alvos de operações da Polícia Federal e tiveram como alvo recursos para o tratamento da Covid destinados pela União.
Além de Marcos Rocha foram convocados os governadores Helder Barbalho (Pará), Wilson Lima (Amazonas), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Mauro Carlesse (Tocantins), Carlos Moisés (Santa Catarina), Antônio Denarium (Roraima), Waldez Góes (Amapá) e Wellington Dias (Piauí).
O Governador de Rondônia deve ser questionado durante a CPI sobre a devassa desencadeada pela PF em 2.020, por suspeita de corrupção na compra de kits rápidos para teste de Covid-19.
Na manhã desta quarta-feira (26) antes mesmo do início da sessão, o Governo de Rondônia chegou a publicar uma nota de esclarecimento sobre a citação feita na CPI sobre o Governador Marcos Rocha na terça-feira (25). (LEIA AQUI)
Operação Polígrafo
Em 30 de julho do ano passado a Polícia Federal realizou em Rondônia a Operação Polígrafo, onde foram deflagrados esquemas de fraudes na Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia (Sesau) na compra emergencial de testes rápidos para Covid-19. O valor total da contratação investigada passa dos R$ 10 milhões.
Durante as investigações, segundo a PF, foram notadas irregularidades na dispensa de licitação para compra dos testes, que não possuíam registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também chamou atenção o superfaturamento no valor de cada unidade adquirida se comparado ao preço ofertado no chamamento público da Superintendência Estadual de Licitações (Supel).

O nome da operação “Polígrafo” refere-se ao aparelho eletrônico conhecido popularmente como detector de mentiras, como menção às fraudes e direcionamentos das licitações.