Uma falha no balizamento – luzes laterais – da pista do aeroporto Brigadeiro Eduardo Camarão impediu nesta quinta-feira (12) a aterrissagem do jato Bombardier Challenger 350 – PR-HNG, do empresário Luciano Hang, dono do grupo Havan.
O piloto da aeronave foi avisado da falha 30 minutos antes do pouso, no entanto, tentou por duas vezes realizar a aterrisagem, mas não conseguiu e seguiu para o aeroporto de Cacoal. A descida do jato estava prevista para pouco depois das 18h30, hora local.
O aeroporto de Vilhena é atualmente administrado pela empresa ASCON, que foi licitada pelo Departamento Estradas e Rodagens (DER). O Vilhena Notícias entrou em contato com Cabral Almeida, gerente de operações da empresa, que confirmou que a aeronave da Havan não conseguiu realizar o pouso devido a uma pane no balizamento da pista.
Ainda segundo Cabral, o balizamento da pista tem cinco níveis de brilho, no entanto, a iluminação não conseguia atingir o nível 3. O nível geralmente utilizado para pousos é o quatro.
“Assim que se toma conhecimento do ocorrido, seja na parte de iluminação ou qualquer ou evento que possa trazer transtorno para os pilotos, nós fazemos o que se chama de NOTAM [documento], informando o comando da aeronáutica que divulga pra todos os aeronavegantes de todo o Brasil informando que aqui o balizamento está inoperante”, pontuou Cabral
A aeronáutica é a responsável pelo balizamento da pista de Vilhena, e todos os dias faz dois testes. “O problema que aconteceu aqui em Vilhena nesta noite, poderia acontecer em qualquer aeroporto do mundo. Foi um problema técnico e será feita a manutenção”, disse Cabral.
A falha no sistema pode afetar pousos e decolagens durante o dia, pois o balizamento no período diurno é usado em condições de visibilidade restrita ou chuva, onde a demarcação visual dos sinais de pista se tornam fundamentais para um pouso ou decolagem seguros.