No Brasil a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 181, que tramita na Câmara Federal pretende endurecer as Leis para esse tipo de procedimento.
CONTRA
Mãe de um menino de 07 anos, a contadora Dayane Falkiewicz, que não teve o acompanhamento do pai, tanto na gestação quanto no parto, e foi mãe aos 24 anos, disse ser contra a legalização do aborto. “Não sou a favor do aborto em nenhuma hipótese, nem na situação de estupro. Por mais horrível que seja a situação em caso de estupro, dois erros não fazem um acerto. Em casos assim, sou a favor de que a mãe, não tendo condições psicológicas que encaminha à adoção”, declarou.
A moça conta que conhece mulheres que passaram pelo procedimento. “Pessoas muito próximas a mim abortaram (hoje se arrependem) e também conheço pessoas que conversando e oferecendo apoio não cometeram o erro e hoje não imaginam suas vidas sem os filhos. O amor é tão imenso que superamos qualquer obstáculo como mãe”, apontou a contadora.
MEIO TERMO
Fabiana Sousa, 30, estudante do 4º semestre de enfermagem, conta que é a favor do aborto em alguns casos como estupro e patologias. “Não considero crime. Nenhum ato reparará o erro do estuprador, nem mesmo a pena de morte. Os danos causados a uma vítima de estupro nunca serão reparados. Acho apenas que a vítima tem o direito de escolha, opção. Se sim ou se não afim, será ela a responsável e cabe a ela e somente ela, essa decisão”, pronunciou.
A futura enfermeira diz é contra alguns conceitos. Sou contra sim, há algumas medidas que são tomadas, principalmente em relação a mulheres menos favorecidas. O aborto deveria ser legal perante a lei, e a mulher ter toda e qualquer assistência. Mas aí também entra o papel de reeducação e conscientização da população”, elucidou a moça.
Perguntada se faria um aborto, a porvindoura profissional de saúde se limitou a dizer que tal procedimento não cabe a sua profissão.
Servidora pública, Lucimar Moraes, 38, mãe de 2 filhos, se posicionou contrária a legalização da prática no país. “Posso afirmar que sou contra o aborto porque eu acredito na dignidade da vida humana, independente do tempo de existência. O assunto é realmente muito delicado, porém creio que não é a melhor saída optar por tirar uma vida. Casos assim deve ter um acompanhamento social, psicológico para que a criança não sofra futuramente”, alegou.
A FAVOR
Universitária de 21 anos, que concordou apenas em expor suas inicias, F.B, é favorável ao aborto. A moça disse ao ser entrevistada: “Eu tive uma amiga que optou por isso, eu a apoiei, acho que devemos ter a liberdade de escolher. Eu não sei se faria, mas com certeza apoio às pessoas que desejam fazer, mil vezes abortar do que por no mundo pra sofrer. Acho que a igreja tem influência muito forte no país, e a palavra de Deus é destorcida pra ser usada de álibi pra que os pseudo-religiosos cometam atrocidades maiores que um aborto em nome de Deus. Eu acho que mais humano você se sentir bem consigo mesmo e com seu corpo”, falou a universitária.
FONTE: Vilhena Notícias