O prefeito de São Miguel do Guaporé (RO) decidiu decretar o fechamento da cidade a partir dessa quinta-feira, 28 de maio, para combater a disseminação do novo coronavírus. Durante a manhã, algumas lanchonetes chegaram a abrir, assim como os serviços essenciais, mas o fluxo no trânsito foi menor em relação aos últimos dias. O ‘lockdown’ na cidade, inicialmente, deve ter duração de 14 dias, mas pode ser prorrogado.
O município já soma 129 casos confirmados de Covid-19 e duas mortes, conforme boletim da Secretaria Municipal de Saúde. A unidade do frigorífico JBS da cidade foi interditado pela Justiça por causa da contaminação em massa de coronavírus entre os funcionários da empresa.
De acordo com o decreto nº 933, está proibida a circulação de pessoas, exceto para:
- Compra de alimentos, medicamentos, produtos de limpeza e higiene pessoal
- Consultas ou realização de exames médicos
- Saques, depósitos ou pagamentos nas agências bancárias
- Trabalho nos serviços considerados essenciais
- Obtenção ou recebimento de auxílios concedidos pelo poder público
- As atividades consideradas essenciais que permanecerão abertas são:
- Açougues
- Panificadoras
- Supermercados
- Lojas de produtos naturais (delivery) e feiras alimentícias ao ar livre
- Serviços funerários
- Hospitais, clínicas de saúde, laboratórios de análises clínicas e farmácias
- Clínicas odontológicas nos casos de emergência em saúde bucal, apenas mediante agendamento
- Clínicas veterinárias, no caso de urgência ou atendimento delivery
- Postos de combustíveis
- Oficinas mecânicas e autopeças
- Serviços bancários e lotéricas (apenas para saques, depósitos e pagamentos)
- Escritório de contabilidade, advocacia e cartórios (mediante agendamento)
- Restaurantes e lanchonetes (delivery, drive-thru e take away)
- Distribuidoras e comércios de insumos na área da saúde;
- Óticas (delivery)
- Hotéis e hospedarias
- Segurança privada e de valores, transportes, logística e indústrias
O lockdown, inicialmente, deve ter duração de 14 dias, conforme o decreto da prefeitura. Tudo vai depender do número de casos, óbitos e outros fatores que serão analisados pelas autoridades municipais.
Fonte: Com informações do G1/Rondônia