
Um episódio trágico chamou atenção em Rio Branco, no Acre. Um recém-nascido que havia sido declarado morto logo após o parto apresentou sinais de vida durante o velório, mas infelizmente não resistiu às complicações decorrentes da extrema prematuridade. A mãe, natural de Pauini, foi transferida para a capital acriana devido a complicações obstétricas e hemorragia, já que o hospital de origem não possuía estrutura adequada para casos de alto risco.
O bebê nasceu com cerca de 23 semanas e cinco dias de gestação, pesando aproximadamente 520 gramas. A equipe médica da Maternidade Bárbara Heliodora constatou a morte fetal, registrada oficialmente por hipóxia intrauterina, condição na qual o feto deixa de receber oxigênio suficiente. Após o laudo, o corpo foi entregue à família para o velório.
Durante os preparativos, a família percebeu algo inesperado: ao abrir o caixão, o bebê chorou e apresentou movimentos, revelando sinais de vida. Imediatamente, ele foi levado de volta à maternidade e admitido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em estado gravíssimo. Apesar de todos os esforços da equipe médica e da reanimação adequada, o bebê não resistiu às complicações relacionadas à extrema prematuridade, incluindo sepse e choque séptico.
O caso está sendo investigado pelas autoridades de saúde do Acre, e o Ministério Público abriu procedimento para apurar as circunstâncias do atendimento e o fato de o bebê ter sido entregue à família após a declaração inicial de óbito.











