Operação Colapso: Grupo criminoso tentou desviar R$ 37 milhões na contratação de empresa destinada à gestão hospitalar

O contrato chegou a ser assinado, mas o valor não chegou a ser pago, segundo o delegado

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A Operação Colapso, deflagrada nesta segunda-feira (7), pela 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, de Cacoal (2ªDRACO), com apoio do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE), no município de Ji-Paraná, tinha como objetivo evitar que os servidores públicos causassem um prejuízo de R$ 37 milhões na saúde pública do município, segundo o delegado Thiago Flores.

Durante a operação, o secretário municipal de saúde, Ivo da Silva, o Procurador-Geral do município, Ricardo Marcelino Braga e o presidente da Comissão de Processo de Licitação, foram afastados de suas funções por determinação da justiça. No total, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O material apreendido vai ajudar a Polícia Civil nas investigações.

Segundo a Polícia, a investigação revelou que o grupo criminoso tentou desviar mais de R$ 37 milhões, mediante a contratação fraudulenta de empresa destinada à gestão hospitalar do Hospital Municipal de Ji-Paraná (RO).

O contrato, que chegou a ser assinado, previa a manutenção e ampliação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva e de Centros de Tratamento Intensivos. O valor não chegou a ser pago, segundo o delegado.

De acordo com Thiago Flores, a Polícia optou em agir rápido para evitar que o contrato finalizasse e o dinheiro fosse pago. O Tribunal de Contas Estadual, após a investigação descobrir fraude no contrato, oficializou a prefeitura para que cancelasse o contrato, que previa a manutenção e ampliação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva e de Centros de Tratamento Intensivos.

FONTE: INFORMAÇÕES RONDONIAGORA