KANITAR OBERST: Prefeitura deveria liberar teste rápido da covid-19 para profissionais da imprensa

Profissionais também circulam na linha de frente e tem contato com diversas pessoas.

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Essa semana a prefeitura de Vilhena recebeu 1.600 testes rápido de Covid-19, e a partir de hoje realizará o teste em vários vilhenenses, que apresentarem pelo menos três sintomas da Covid-19 há mais de uma semana.

Em qualquer outra situação, as pessoas não poderão fazer o teste. De todos os profissionais da chamada linha de frente, apenas a imprensa, pelo menos a rondoniense e vilhenense, não tem uma corporação na qual exija das autoridades, que seus membros sejam testados para continuarem trabalhando.

Os profissionais da imprensa, mesmo que evitando fazer entrevistas nas ruas, ainda sim, tem contato direto com várias pessoas. E também podem ser considerados um tipo de linha de frente.

É por meio da imprensa, que a grande maioria das pessoas fica sabendo do avanço da doença e das medidas que o governo e prefeituras vem realizando. E também é por meio da imprensa, que os governantes ficam sabendo da opinião e dos interesses da população.

Nada mais justo, do que oferecer esses testes rápidos a esses profissionais. Pois, o risco de contaminação é grande, e mesmo que assintomáticos, esses profissionais podem ficar circulando e contaminando mais pessoas.

Em Vilhena os profissionais da imprensa ou que trabalham em veículos de comunicação não chegam a 100 pessoas.

Dos 1.600 testes, segundo a prefeitura, 100 serão destinados a profissionais da saúde e pessoas internadas. O restante será destinado às pessoas que tenham sintomas nos bairros com mais casos positivos. E nenhum para a imprensa.

É agora que secretário de saúde, Afonso Emerick pode decidir. E colaborar para o cenário vilhenense frente a covid, se manter estável.