Durante a noite de segunda-feira (18), os fugitivos foram vistos por populares na Cachoeira do Ribeirão. Segundo a polícia, eles tinham furtado uma canoa no lado brasileiro e no momento da travessia para o lado boliviano, a canoa onde eles estavam alagou e acabou naufragando nas corredeiras da cachoeira.
Três conseguiram nadar até uma ilha e chegaram em terra firme. Um deles, identificado como José Batista de Souza, não conseguiu concluir o nado e acabou sendo levado pelas corredeiras. Em nota, a polícia disse que o fugitivo não foi mais visto e “creem que ele morreu afogado”.
O quinto fugitivo, Jailson Maia dos Santos, ainda não foi localizado e de acordo com a polícia, buscas continuarão sendo feitas para localizá-lo. Aos moradores que tiverem informações sobre o paradeiro dele, a polícia pede para denunciar através do telefone 190 ou também via WhatsApp (69) 9 9985-0885, o disque-denúncia do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron).
A unidade prisional de onde os detentos fugiram fica localizada na BR-425, perto do rio Mamoré, que divide a fronteira entre Brasil e Bolívia. Perto da penitenciária também há outro rio menor, o Laje, que consequentemente deságua no Mamoré.
Ao irem checar o que estava acontecendo, os policiais penais se depararam com uma ‘teresa’ (trança feita de corda formada por lençóis torcidos) estendida no solário do Pavilhão A, dando acesso para a parte externa.
