Uma criança de 5 anos foi queimada viva durante um ritual satânico no último dia 24 de março na cidade de Frutal, Minas Gerais. No momento do crime, estavam presentes a mãe, a tia, e os avós da criança. Um líder religioso também estava presente.
Inicialmente, os familiares da criança alegaram que a menina sofreu um acidente doméstico com uma churrasqueira, mas as investigações da Polícia Civil apontam que o líder religioso teria jogado álcool na criança e ateado fogo com uma vela.
Em entrevista ao programa Cidade Alerta Minas, o delegado responsável pelo caso, Murilo Cézar Antonini Pereira, disse que alguns parentes por parte de pai da pequena Maria Fernanda, desconfiaram da versão apresentada anteriormente, pois as lesões no corpo da criança eram incompatíveis com as de um acidente doméstico.
A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar os fatos, ouviram várias testemunhas, inclusive médicos que prestaram atendimento à vítima.
Após tomar conhecimento da extensão das lesões presentes no corpo da criança, a polícia descartou a possibilidade de acidente doméstico e chegou à conclusão de que se tratava de um homicídio culposo, inicialmente. Posteriormente ficou evidente que se tratava de um homicídio doloso, visto que todos que estavam presentes na cena do crime, nada fizeram para salvar a criança.
A Polícia Civil esteve no local onde a família disse ter acontecido o acidente doméstico, e constatou que não houve acidente algum.
Na verdade, a família da criança realizava “trabalhos religiosos” e havia uma sala dentro da residência da família onde esses trabalhos aconteciam. E foi nessa sala onde o crime aconteceu.
Segundo a versão apresentada pelos suspeitos, o líder religioso invocou alguns espíritos e um deles jogou álcool e ateou fogo na criança ainda viva, que teve quase 100% do corpo queimado, vindo a falecer posteriormente.
Segundo os suspeitos, eles não contaram a verdade inicialmente com medo de serem presos e serem “punidos” pela sociedade.