Geração de emprego em Vilhena esfria e economia mostra sinais negativos, segundo CAGED

No estado, as cidades de Ji-Paraná, Porto Velho e Rolim de Moura tiveram os maiores saldos. Cálculo é feito a partir da diferença entre o número de contratações e de demissões com carteira assinada.

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Região central de Vilhena, RO (Foto: Andréia Machado)

O mês de abril não foi dos melhores em termos de geração de emprego na cidade de Vilhena. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na semana passada, mostram que neste ano foram gerados 47 postos de trabalho a menos, em relação ao mesmo período do ano passado. O cálculo é feito a partir da diferença entre o número de contratações e de demissões com carteira assinada no período analisado.

O resultado de Vilhena vai na contramão, do protagonismo do estado no cenário regional. Conforme o Caged, Rondônia foi o segundo estado da Região Norte com o melhor resultado na geração de empregos e o 17º do país no último mês de abril.

Apesar do resultado positivo, neste ano foram gerados 31 postos de trabalho a menos, se comparado com o mesmo mês do ano passado. Em um período de 10 anos (desde 2010), apenas quatro anos registraram queda na criação de empregos também em abril.

Criação de empregos tem o melhor resultado para abril em seis anos

Resultados

As cidades de Rondônia com os maiores saldos – quando calculada a diferença entre contratações e demissões – são Ji-Paraná, Porto Velho e Rolim de Moura, com 259, 149 e 43 vagas, respectivamente.

Na contramão, a cidade do estado com o pior resultado foi Ariquemes. O saldo negativo do município no Vale do Jamari é de 51 vagas, seguido de Vilhena, com 47 oportunidades perdidas.

Setores em alta

Em Rondônia, o setor de serviços foi o que teve a maior criação de vagas com 224, seguido da construção civil com 211 e do comércio com 158 novos postos.

Agropecuária teve o pior desempenho, com saldo negativo de 50.

 

Fonte: com informações do Caged e G1