
O delegado Nubio Lopes de Oliveira, que esteve à frente da investigação, declarou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (15) que “Pernambuco” já possui passagens por outros crimes, entre eles um latrocínio praticado em outro estado.
O crime
Segundo a polícia, Vinícius e o adolescente mantinham uma casa alugada no Setor 17, onde ocorreu o atentado. O imóvel era usado para esconder objetos com origem de furtos e roubos praticados na cidade.
Na noite que antecedeu o crime as vítimas e outros três homens, entre eles o Pernambuco, estavam na casa comemorando com uma festa mais um crime de roubo “bem-sucedido”, porém, os dois rapazes preocupados que a algazarra incomodasse algum vizinho e a polícia fosse chamada, teriam pedido para que a festança fosse cessada, o que não agradou os demais integrantes. Conforme relatos do delegado, após um princípio de discussão Vinicius e o menor aceitaram que a festa prosseguisse.
Apuração
Depois que as vítimas foram socorridas elas apontaram Márcio da Silva Barbosa como o autor do ataque. Ele conseguiu fugir da polícia em Vilhena, mas foi preso na semana passada na cidade de Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. Contra o acusado havia um mandado de prisão em aberto.
Com o inquérito concluído o caso será apresentado ao Ministério Público de Rondônia (MP-RO) que deverá denunciar Márcio por dupla tentativa de assassinato.
Vinícius Vitor Gomes irá responder pelo crime de receptação, já que a casa mantida por ele e pelo comparsa menor de idade era usada para esconder objetos com origem de furtos e roubos.
