Na última segunda-feira (04) mais um ocorrido envolvendo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vilhena fez com que o vilhenense Gabriel Vargas viesse a público em suas redes sociais relatar o descaso que sua esposa Kassia Vitorino sofreu na unidade ao esperar por atendimento durante 7 horas. A redação do VILHENA NOTÍCIAS encontrou em contato com Gabriel e o caso que foi rapidamente exposto na internet foi detalhado em entrevista.
Segundo Gabriel, ele e sua esposa procuraram a UPA na madrugada de domingo, Kassia estava com fortes dores na vesícula e, ainda no domingo foram atendidos e informados que o retorno seria às 10h manhã da segunda-feira (05) para a realização de uma ultrassom.
Na manhã de segunda-feira, o casal retornou a unidade e Kassia foi encaminhada na ambulância ao Hospital Regional para realizar o ultrassom. Após ter feito às 11h, ela e outras mulheres esperaram até às 13h30 a ambulância ir ao HR para buscá-las.
Ao chegarem na UPA, a ficha de Kassia foi entregue à recepção e a espera pelo atendimento iniciou.
Kassia que tem um bebê recém nascido de apenas dois meses já havia se organizado e tirado o leite necessário para a criança pressupondo que a espera na unidade seria em torno de 4h, porém, não imaginou que poderia chegar a 7h a espera por apenas um retorno.
Mesmo Kassia sendo paciente preferencial devido a dependência total do seu filho de apenas dois meses que estava em casa precisando da mãe, muitos pacientes passaram em sua frente.
Diante da situação de descaso e estresse, Gabriel procurou os servidores e questionou sobre a tamanha demora para sua mulher receber atendimento. Neste momento, ele descobriu que a ficha de Kassia não estava com nenhum dos médicos, havia sumido.
Indignado com a desorganização, cansado, e preocupado com o filho recém nascido que estava em casa precisando da mãe, Gabriel gravou um vídeo denunciando o caos que a falta de administração da unidade causou.
Após ter gravado a queixa, a ficha foi localizada pelos servidores e foi necessário que Kassia aos prantos, entrasse na sala do médico responsável e se recusasse a sair até que fosse atendida.
Segundo Gabriel, sua esposa foi maltratada, após horas de espera, eles tiveram ainda que lidar com a grosseria do servidor.
