
Os residentes do bairro Alto dos Parecis, em Vilhena, estão cansados do descaso da prefeitura com os problemas de manutenção nas ruas. Segundo eles, sobra poeira quando há sol e quando há chuva é quase impossível se locomover pois as vias são tomadas por buracos e lama. Conforme os moradores, a situação é pior para as pessoas que usam bicicletas ou motos. “A pé, é impossível sair de casa”, declarou uma moradora.
A situação se repete a cada ano e o descaso com a localidade foi alvo de críticas do vereador Rogério Golfetto (Podemos). Em outubro deste ano, ele usou a tribuna da Câmara e cobrou da prefeitura a continuidade do projeto – que já estaria pronto, segundo o parlamentar – de asfaltamento do bairro.
“O projeto de asfalto para esse bairro está pronto, havia uma previsão inclusive para o início da medição para o começo das obras, mas ficou tudo parado neste ano”, disse Golfetto durante sessão legislativa. A prefeitura diz que ainda trabalho na construção de um projeto para asfaltar o bairro.
Há meses vários moradores vêm registrando protocolos sobre as condições do bairro, mas a prefeitura ainda não deu resposta. Outro problema enfrentado por eles é com a falta de iluminação.
O que diz a prefeitura
A Prefeitura, até esta gestão assumir, não tinha nenhum projeto elaborado para o asfaltamento do bairro Alto dos Parecis. Atualmente a Secretaria de Planejamento está trabalhando intensamente na finalização do projeto para que ele seja remetido ao Ministério das Cidades, que administra o programa Pró-Transporte 2, através do qual poderá ser feito a obra.
É impossível estipular prazos a esta altura, já que é o início da solicitação de recursos junto ao Ministério. Para que as chances de o município ser contemplado aumentem, o projeto está sendo elaborado pelo corpo técnico da Semplan com dedicação redobrada, assim como os demais projetos de asfaltamento da cidade.
O desejo da administração é que vários projetos de asfaltamento, como explicado pelo secretário na Câmara recentemente, sejam liberados em 2019 para execução em 2020. No entanto, esses prazos dependem do desenrolar dos pedidos da atual gestão junto ao Governo Federal.