O candidato derrotado Expedito Junior (PSDB) ao governo de Rondônia realmente não podia esperar uma “maré” de tanto azar, como nas eleições de 2018, e que terminou de forma muito negativa.
Com as condenações dos senadores Ivo Cassol e Acir Gurgacz, e seus respectivos impedimentos na disputada para o cargo de governador, Expedito viu um largo caminho que enfim poderia leva-lo a ser governador de Rondônia, após duas tentativas. No entanto, o país foi tomado pela “onda” Bolsonaro, que trouxe grandes ondas a Rondônia, e transformou o partido PSL num grande aglutinador de votos.
Um coronel antes bem pouco conhecido e menos elogiado ainda, se filiou ao partido do “mito” e por nunca ter sido político antes, conseguiu votos suficientes para ir ao segundo turno e disputar o cargo com Expedito, que antes da eleição, era tido como um provável vencedor já no primeiro turno.
Porém, no segundo turno, na disputa entre Coronel Marcos Rocha e Expedito Junior, o candidato tucano, conseguiu ficar em terceiro lugar. A “maré” de falta de sorte fez com que Expedito obtivesse 269.032 votos, 24 mil votos a menos do que o número de abstenções.
Houve mais pessoas que não foram votar, do que pessoas que votaram em Expedito.
Há que se dizer que Expedito realmente era o mais preparado no pleito, pois tem experiência política e administrativa, no entanto, lhe faltou carisma e sorte. E a renovação no governo de Rondônia começa no dia 01 de janeiro.
O coronel Marcos Rocha (PSL) venceu pleito de ontem, com 530.188 votos (66,34%) contra 269.032 (33,06%) de Expedito Junior (PSDB).