Prima de caminhoneiro vilhenense faz vídeo pedindo fim de preconceito após testar positivo para Covid-19

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Maria Rosa Lucas, 30 anos, postou um vídeo nas redes sociais na tarde desta quinta-feira, 23 de abril, pedindo para que as pessoas de Urupá, a 380 Km de Vilhena, para que parem de enviar mensagens de ódio a ela e a seus familiares. Esta semana ela testou positivo para o coronavírus e se viu exposta.

Segundo Maria Rosa, ela acompanhou sua sogra até um hospital de Ji-Paraná na semana passada, onde acredita que tenha tido contato com alguém contaminado e adquiriu a doença.

Até o momento Rosa apresenta sintomas leves da doença, mas está bem, e em isolamento social, no entanto, ela acredita que sua família em Urupá possa ter sido contaminada, já que antes de apresentar os sintomas, ela teve contato com todos dentro de casa.

APELO

No vídeo Maria Rosa, que tem um loja na cidade, diz que as pessoas estão sendo agressivas com ela, mas precisam entender a situação dela e da família, “Palavras machucam muito, peço a colaboração das pessoas para que parem com isso, ninguém pega porque quer, é algo mundial. E se previnam, fiquem em casa”, disse.

PARENTE VILHENENSE

Maria Rosa é prima do caminhoneiro João Carlos Lucas, mais conhecido como Kaká da Assossete, que disse não ter tido contato com a prima nos últimos meses, mas tem falado com ela por Whats App.

Segundo Kaká, ela tem sofrido bastante porque as pessoas acreditam que ela foi descuidada e pegou o vírus. “Ela precisou ir até um hospital, e hospital é foco de contaminação, ninguém pega a covid-19 porque quer, as pessoas precisam entender isso”, comentou.

ASSISTA AO VÍDEO: