Prefeito Japonês é bombardeado por críticas de vereadores, “O poder subiu a cabeça do homem” dispara o presidente

Suspeita de ilegalidade em projetos, pressão, ego inflado e síndrome de superioridade são uma das críticas feitas pelos parlamentares

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Eduardo Japonês (PV) foi alvo de críticas e desabafos entre vereadores na manhã desta terça-feira (14) na 22 sessão ordinária da Câmara Municipal. 

Os desentendimentos entre o poder executivo e o legislativo vem sendo frequentes, conflitos entre vereadores e secretários, vereadores e prefeito estão sendo recorrentes, desta vez, o vereador Pagani (PSBD) afirmou que Japonês sente a necessidade de inflar seu ego, “Eu sou prefeito e você é vereador, eu não preciso conversar com você, eu não preciso ir na Câmara, você que precisa vir no meu gabinete” palavras de Pagani que definem Japonês. 

Segundo Pagani, não é a primeira vez que projetos são enviados à Câmara em curto prazo de tempo e por essa razão não dá tempo de serem analisados e quando não são aprovados são pressionados, “Se não aprovar está prejudicando o município” diz Pagani. 

O Presidente da Câmara Municipal, vereador Ronildo Macedo (PV), aproveitou a deixa e desabafou oq eu segundo ele, ele estava relevando, “Se você não falar 100% o que o poder executivo quer ouvir, você se torna inimigo dos secretários do prefeitos, perde a credibilidade, se torna bandido”.

Segundo Ronildo Macedo (PV),  recentemente projetos encaminhados à Câmara são duvidosos e dizem que não é porque sempre foi aliado de Japonês que vai deixar passar ilegalidade apenas por motivos de que Japonês não aceita fiscalização. 

O ex-aliado de Japonês, vereador Ronildo, finalizou declarando, “Não tem como trabalhar com o prefeito Eduardo Japonês, ele se relegou, eu votei e ajudei, mas parece que subiu para cabeça, esse ano o homem nada pode, secretário tudo pode, vereador é um puxadinho, ninguém pode dar opinião ao contrário”.

Ronildo ainda diz que, não virou a casaca, ele é companheiro, mas o que for errado ele não irá tolerar, se Japonês quiser trabalhar com a Câmara terá que ter diálogo.