
Uma denúncia anônima resultou na apreensão de drogas, objetos furtados e um simulacro de arma de fogo em uma residência no bairro Jardim Primavera, em Vilhena. A informação indicava que um imóvel, localizado na avenida 1512, estaria sendo usado para comercialização de entorpecentes e funcionava como ponto de encontro de usuários.
Assim que chegaram ao endereço, os policiais notaram um homem entrando às pressas no imóvel, já conhecido por uso frequente de drogas. No interior da casa, outros três indivíduos participavam de uma conversa quando perceberam a aproximação da polícia, sem apresentar qualquer reação suspeita. O morador que se apresentou como responsável pelo local autorizou a entrada dos militares.
Durante a revista, os policiais encontraram, escondido sob um sofá, um recipiente contendo uma quantidade significativa de substância semelhante a crack. Também foram localizados, próximos a um móvel da sala, uma balança digital portátil e um simulacro de pistola de cor preta. Questionado, o proprietário do imóvel optou por permanecer em silêncio e não assumiu a posse do material.
A abordagem prosseguiu e, individualmente, os presentes afirmaram que estavam no local para adquirir ou consumir entorpecentes. Um deles contou aos policiais que não conseguiu finalizar a compra de uma porção de crack devido à chegada da guarnição, que interrompeu a venda.
O mesmo usuário informou ainda que o responsável pelo imóvel teria oferecido a venda de um motor de popa e de uma televisão. Diante da informação, a equipe foi conduzida até outro endereço no bairro Jardim Primavera, onde três homens receberam os policiais sem resistência e mostraram onde os objetos estavam escondidos. No banheiro da residência, foram encontrados um motor de popa Mercury 15HP, uma bolsa com ferramentas e uma televisão Samsung modelo UN70CU7700GXZD.
A consulta ao sistema policial confirmou que os itens correspondiam a produtos furtados em ocorrência registrada no dia 20 de novembro.
O morador identificado como responsável pela residência também utiliza tornozeleira eletrônica, mas os policiais não conseguiram contato com a central de monitoramento para confirmar horários e rotas autorizadas, dificultando a verificação de eventual violação das medidas impostas pela Justiça.
Todos os envolvidos receberam voz de prisão. Os suspeitos foram encaminhados à Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP).











