
Um motorista de aplicativo, de 35 anos, foi preso em flagrante neste domingo, 19 de abril, enquanto traficava drogas aos clientes entre as corridas. De acordo com o setor de investigação da Polícia Militar de Vilhena, o homem vendia cocaína para caminhoneiros em postos de combustíveis da cidade.
Os agentes acompanharam uma das ações do traficante. O condutor de um carro modelo Gol, adesivado com o nome da empresa de transporte por aplicativo, foi até o encontro de duas passageiras. No local, os policiais observaram que uma mulher estava no banco da frente como passageira e outras duas mulheres entraram no banco de trás. Logo em seguida, a equipe abordou o motorista. Com ele a polícia encontrou seis gramas de cocaína e R$ 433,00. A passageira que estava no banco da frente foi revistada por uma policial feminina que encontrou cinco gramas de cocaína e R$ 893,00 reais em dinheiro. A polícia diz que a mulher, de 21 anos, vendia drogas com o motorista de aplicativo. Segundo a PM, é ela quem descia do carro e fazia a entrega de entorpecente para caminhoneiros clientes.
A reportagem apurou que a suspeita já tem passagem por tráfico quando menor, as irmãs e a mãe também já foram presas pelo mesmo crime.
A policial também revistou as outras duas passageiras. Com uma, de 26 anos, foram encontradas duas gramas de cocaína. Ela declarou à polícia que pagou R$ 50,00 pela droga, mas não revelou de quem havia comprado o entorpecente. Ela, e a outra passageira alegaram que chamaram o carro de aplicativo para fazer uma corrida, mas ao serem entrevistadas em separado, elas apresentaram versões diferentes sobre o itinerário que iriam fazer.
De acordo com a apuração dos policiais, o homem aproveitava os intervalos das corridas para fazer as entregas das substâncias. Ele também é suspeito de alimentar o comércio de traficantes menores na cidade. A mulher, presa com ele, também é suspeita de atuar no tráfico de drogas. Os dois foram presos e levados para a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) onde ficaram à disposição da Justiça. A passageira flagrada com duas gramas de cocaína declarou ser dependente química. Ela foi ouvida e depois liberada.
Segundo a PM, o motorista e a comparsa devem responder por tráfico de drogas e poderão pegar de três a 15 anos de prisão.