Jornalista Raquel Jacob quer democratizar as decisões da Câmara com mandato participativo

Raquel acredita que um mandato não deve ser feito de acordo com os interesses de alguns, mas para o bem de todos e aponta o mandato participativo como a melhor opção

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Raquel trabalhou atuou no rádio, jornal impresso regional e estadual, revista estadual, assessoria de imprensa, televisão e comunicação empresarial.. Fotos: Renato Spagnol

As especulações sobre uma possível candidatura da jornalista Raquel Jacob para vereadora em Vilhena foram confirmadas pelo site Vilhena Notícias nesta segunda-feira, 21 de setembro. Formada em Comunicação Social pela Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), Raquel iniciou sua trajetória como repórter no rádio aos 17 anos. A jornalista passou pelas filiadas da Rede TV e SBT, em Vilhena, e se destacou como apresentadora de TV reportando notícias diárias sobre saúde, educação, esporte, cultura, política, entrevistas e serviços públicos.

Em conversa com o Vilhena Notícias, Raquel Jacob admitiu que será sim candidata, pelo Partido Social Democrático (PSD), e explicou sua decisão. “O jornalista ouve os problemas da sociedade, reporta e cobra das autoridades públicas, no entanto, não tem a ferramenta para resolver”, diz Raquel Jacob.

“Como jornalista passei a vida ouvindo as comunidades, reportando os nossos problemas sociais e cobrando soluções. Muitas vezes chorei porque não tinha como fazer mais do que reportar. Outras vezes, pude ver diretamente a realidade de pessoas sendo mudada porque foi dada a elas uma voz”, diz a jornalista.

Raquel acredita que um mandato não deve ser feito de acordo com os interesses de alguns, mas para o bem de todos e aponta o mandato participativo como a melhor opção. Ela explica que se conseguir ocupar uma cadeira no Legislativo Municipal almeja democratizar o mandato através do “Aplicativo Minha Vereadora”, para ouvir os anseios da população e fazer com que as prioridades do povo sejam atendidas. A aposta dela é nova forma de representação, participação e exercício democrático.

A ideia deu certo em grandes cidades, como Belo Horizonte. Por lá, um legislador municipal criou o aplicativo “Meu vereador”. A iniciativa tecnológica permite que o cidadão se engaje na política local.

Foco em mandato participativo

“As ações desenvolvidas pelos vereadores orientam os rumos do município. Por isso, é de extrema importância ouvir os anseios da população. Todos terão a oportunidade de pedir melhorias para a cidade, e me auxiliar a mostrar o que há de mais importante a ser feito”, afirma.

Além de debater projetos e requerimentos no plenário da Câmara de Vereadores, Raquel Jacob pretende levar o eleitor para dentro da Casa de Leis, a fim de que cada pessoa possa se manifestar. “É importante, pois na hora das votações, eu possa levar em consideração todas estas opiniões”.

PRETENSÕES

A jornalista defende como bandeira a transformação da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura em autarquia, e aponta os pontos positivos. Segundo ela, uma autarquia tem autonomia para formar parcerias com a iniciativa privada para promover o esporte e incrementar mais ofertas de opções de lazer, esporte e cultura.

“Facilita a captação de recursos com parceiros públicos e privados para um trabalho de promoção mais amplo do nosso esporte e cultura”, destaca.

EDUCAÇÃO TAMBÉM É BANDEIRA

Irmã de cinco professoras e mãe de duas adolescentes que estão na escola, Raquel Jacob aponta a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos, mas ressalta que o poder público é responsável por criar mecanismos para essa aproximação. Para ela, a participação dos pais na vida escolar de um filho influencia positivamente a aprendizagem.

“Sempre fui participativa” e quem atua no segmento da educação já percebeu que, quando há atuação direta da família, o aluno obtém melhorias efetivas no seu desempenho educacional.

Raquel quer mulher como protagonista

MULHER COMO PROTAGONISTA

Para Raquel Jacob as mulheres precisam protagonizar mudanças, ocupando cargos de poder e decisão, garantindo representatividade e maior participação na tomada de decisões da sociedade.

As mulheres são maioria na base da organização de movimentos sociais, mas ainda são minoria nos cargos políticos e também na participação de partidos políticos. “Esse cenário precisa mudar”, reforça.

MULHER DE PALAVRA

Com o slogan Mulher de Palavra, em alusão à sua profissão, a Comunicação Social, ela vai usar as redes sociais para expor as ideias de melhorias para o município.