O prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), conversou com o Vilhena Notícias na tarde desta quinta-feira, 04 de junho, e foi questionado sobre os boatos de que ele poderia declarar um “Lockdown” na cidade, frente ao número crescente de contaminados.
Eduardo foi enfático em dizer que o “lockdown” não é uma responsabilidade do prefeito, porque está previsto em lei, “Se houver esse fechamento geral, não será por causa do número crescente de contaminados por Covid-19, nem pelo número de mortes. Existe uma lei, na qual rege que ao atingir a porcentagem de 80% de leitos ocupados destinados para a Covid-19, devemos entrar em lockdown”, disse Japonês.
Atualmente a cidade tem duas pessoas na UTI e três internadas em isolamento, o que compreende 13% dos leitos ocupados. O total da capacidade de Vilhena nesta quinta-feira é de 36 leitos, sendo 10 em caráter de UTI e 26 em leitos de enfermaria com isolamento padrão.
No entanto, o Hospital Regional tem disponível 9 respiradores reservas, que podem ser usados para se criar 9 novos leitos de UTI.
COMÉRCIO ABERTO
O prefeito também foi claro, que o Lockdown pode acontecer sim, e não há como saber quando. “Não sabemos quando ele pode acontecer, mas sabemos como ele pode acontecer. Por isso, é muito importante que todos façam sua parte, usem máscaras, evitem aglomerações e contato social com outras pessoas. Isso faz a diferença para todos nós da cidade”, explicou Eduardo.
Em relação a receber pacientes de outras cidades na UTI de Vilhena, Eduardo Japonês, disse que terá que aceitar, mas via judicial.
“É muito complicado abrirmos os leitos de UTI e de internação para pacientes vindos de outras cidades, porque isso poderá causar um lockdown, e todos terão que ficar em casa e empresas irão fechar. Por isso, é uma questão delicada e deve ser planejada. Porto Velho terá 20 novos leitos até semana que vem, isso poderá aliviar a situação na capital e por tabela em Vilhena também”, disse o prefeito.
Japonês disse que receia que jogar todo os esforço dos vilhenenses para manter o comercio aberto, mas respeitará a lei e lutará para mais leitos em Vilhena.