O candidato ao governo de Rondônia Ivo Cassol, esteve na redação do VILHENA NOTÍCIAS na tarde desta segunda-feira (29) para falar sobre seu plano de governo. Cassol administrou o Estado de Rondônia por dois mandatos consecutivos (2003 a 2006 e 2007 a 2010) e em 2011 foi eleito senador.
“Torci muito para que o Estado continuasse dando certo com quem me sucedesse, mas não deu. Existem pontes de madeira caídas há 12, 10, 8 anos, falta incentivo para a agricultura familiar, falta manutenção nas rodovias e a infraestrutura de Rondônia está definhando”.
Cassol garante que está firme na disputa ao governo e relembra que já passou por uma situação semelhante em 2010.
“Em 2010 disputei ao Senado sob liminar. Naquela época, as redes sociais não eram como é hoje e a imprensa chegou a divulgar que os eleitos eram Raupp e Fátima Cleide. Adivinha quem assumiu o Senado por 8 anos? Ivo Cassol. A história se repete 12 anos depois. Estou buscando o meu direito como cidadão e quero ser tratado com igualdade. Qual quer pessoa que usar as redes sociais para dizer que estou fora das eleições, é fake news”.
O candidato também falou sobre seus planos para a educação do Estado.
“Em primeiro lugar vamos cuidar das nossas crianças e dos nossos jovens, disponibilizando atividades esportivas nas escolas nos fim de semanas. Também vamos oferecer cursos profissionalizantes online, para que os jovens possam se capacitar para o mercado de trabalho e claro, oferecer toda a infraestrutura necessária para que os alunos possam desenvolver suas atividades”.
Na saúde pública, Cassol também pretende fazer algumas mudanças para acabar com as filas de cirurgia em Cacoal e Porto Velho.
“O Hospital Regional de Cacoal precisa ser utilizado para atender toda a demanda do Cone Sul. É um absurdo o paciente ter que ficar 10 horas na estrada para chegar até a capital. Se eleito, pretendo acabar com as filas de cirurgia em Porto Velho e Cacoal. Nossa equipe de médicos realizarão as cirugias durante o dia, e à noite e finais de semana, nós vamos terceirizar os profissionais”.
O candidato ainda enfatiza: “quero fazer em 4 anos o que não fizeram em 12”.
