Incêndio destrói mais de 30 hectares de fazenda em Vilhena

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Mais de 30 hectares de pastagem da fazenda Juliana na região da Gleba Corumbiara, em Vilhena, foram consumidos pelo incêndio que começou no final de agosto e ainda causa grandes prejuízos a pecuaristas da região. Nesta quinta-feira, 11 de setembro, um gerente da propriedade procurou a Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência informando o caso.

A polícia deverá apurar se o incêndio foi criminoso.

Rondônia registrou 1.021 focos de queimadas entre os dias 1º e 7 de setembro de 2020. O valor é 70,1% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o estado somava 598 pontos de fogo. A região ocupa a 4ª posição nacional das que mais tiveram detecção de queimadas nesses sete dias, ficando atrás do Pará (2.980), Mato Grosso (2.299) e Amazonas (1.558).

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) por meio do satélite de referência Aqua do Programa Queimadas.

O que provoca as queimadas?

Para haver fogo, é preciso combinar: fontes de ignição (naturais, como raios, ou antrópicas, como isqueiros ou cigarros); material combustível (ter o que queimar, como madeiras e folhas); e condições climáticas (seca).

Como a Amazônia é uma floresta tropical úmida, os incêndios mais recorrentes ocorrem quando a madeira desmatada fica “secando” por alguns meses e, depois, é incendiada para abrir espaço para pastagem ou agricultura. Segundo especialistas, um incêndio natural não se alastraria com facilidade na Amazônia.

As queimadas são apenas uma das etapas do ciclo de uso da terra na Amazônia. Depois do desmate, se nada de novo acontecer, a floresta pode se regenerar. Uma floresta secundária, no entanto, nunca será como uma original, mesmo que uma parte da biodiversidade consiga se restabelecer. Na prática, o que acontece é que a mata não tem tempo de crescer de novo. As informações são do portal G1.