Um golpe aterrorizante de falso sequestro gerou momentos de pânico para uma idosa em Vilhena, na tarde desta última quarta-feira (18). Criminosos utilizaram uma tática cruel, afirmando ter raptado seus netos, uma menina e um garoto de dois anos, e exigindo um resgate sob a ameaça de serem membros de uma facção criminosa.
Desesperada, a vítima tentou imediatamente ligar para o número de emergência da Polícia Militar (190), mas, em meio ao nervosismo, a chamada não se completou. Em seu desespero, a idosa recorreu a um áudio com um pedido de socorro urgente, que foi enviado para um grupo de notícias do Jornal Rota Policial News no WhatsApp.
Alerta da imprensa e resposta rápida da PM
O repórter Tony Rota, ao receber o apelo angustiante, agiu com prontidão. Ele repassou os detalhes da situação — o endereço e o nome da solicitante, que mal conseguia explicar o caso, apenas repetindo que seus netos seriam mortos — para a Central de Operações da Polícia Militar. A partir daí, as guarnições foram coordenadas para agir rapidamente.
As equipes policiais se deslocaram sem demora para a residência da idosa e, em seguida, para o local onde os netos deveriam estar. Felizmente, a ação rápida dos militares confirmou que não havia sequestro algum. As crianças estavam seguras em casa, sem qualquer sinal de agressão, revelando que toda a situação se tratava de um golpe orquestrado para extorquir a vítima.
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De acordo com os policiais, esquemas fraudulentos como esse têm se tornado cada vez mais comuns. Os criminosos utilizam o telefone para aterrorizar suas vítimas, criando narrativas convincentes de sequestros de familiares e, em seguida, exigem o pagamento de resgates, muitas vezes por meio de transferências via PIX, uma forma rápida e de difícil rastreamento.
As autoridades fazem um alerta contundente à população sobre a crescente incidência desse tipo de crime. A orientação é que, diante de situações semelhantes, as vítimas busquem imediatamente o auxílio das forças de segurança, ligando para o 190 ou 197, e sempre verifiquem a veracidade das informações antes de tomar qualquer atitude.
A agilidade da equipe policial do 3º Batalhão de Polícia Militar, desde a Central de Operações Policiais (C.O.P) até o deslocamento das guarnições, em conjunto com o valioso alerta feito por um membro da imprensa local, foi crucial para evitar que a idosa e sua família fossem maiores vítimas desse golpe. A Polícia Militar reforça que a colaboração entre a população e os veículos de comunicação é fundamental para coibir a proliferação dessas fraudes.
