Leonel Luiz Santos Silva, 39 anos, foi até a loja Havan de Vilhena no último sábado, 27 de junho, por volta das 19h00, e ao andar por vários setores da loja percebeu que estava sendo vigiado.
“Eu fui até lá com a intenção de comprar roupas para presentear meu pai”, disse Leonel. Mesmo sendo vigiado o tempo todo, ele pegou as roupas, pagou por elas no caixa, e mesmo ao se dirigir a saída, continuou sendo observado de perto por alguns funcionários.
Se sentindo constrangido, já no estacionamento do estabelecimento, Leonel perguntou a uma funcionária, o porquê de tantas pessoas lhe vigiando e recebeu como resposta:”… sempre quando você vem na loja dá problema”.
Extremamente constrangido, pois não seria a primeira vez ele teria tido problemas na Havan, e a frase teria sido dita com conotação de racismo, como que se ele estivesse sendo vigiado por ter a cor da pele preta.
Leonel registrou boletim de ocorrência na Unisp de Vilhena, mas soube identificar os funcionários que lhe vigiaram e quem lhe disse a frase racista. O caso será investigado pela Polícia Civil.
O Vilhena Notícias aguarda resposta da assessoria da rede de lojas sobre o caso.