A Secretaria de Estado de Saúde (SESAU) comunicou, na tarde desta quinta-feira, 9 de abril, a segunda morte pelo novo coronavírus em Rondônia. A vítima é um taxista de 66 anos com histórico de hipertensão arterial e diabetes. Ele era morador de Porto Velho e morreu em casa, na quarta-feira, 8. A primeira morte no Estado foi no dia 29 de março, também na capital.
Segundo a Prefeitura de Porto Velho, o homem não tem parentes na capital. Com tosse, febre e dispneia (dificuldade ou desconforto em respirar) ele peregrinou em busca de atendimento em UPAs durante as últimas três semanas. Ontem, o jornal Rondoniaovivo relevou que o taxista trocou mensagens em áudio com um amigo, dias atrás. As mensagens revelam preocupação com seu estado de saúde. (Ouça no vídeo abaixo).
Na passagem por uma UPA, foi coletada amostra do paciente e enviada ao Laboratório Central de Rondônia (Lacen). A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) diz que o taxista foi orientado a permanecer em isolamento social até o resultado do exame. A confirmação atestando positivo para a doença foi divulgada nesta quinta. Um dia depois do óbito.
A prefeitura diz que a vítima não respeitou a recomendação de distanciamento social e continuou trabalhando, durante a semana realizou corridas de táxi no entorno da rodoviária da capital e possivelmente levou passageiros para Rio Branco (AC).
Casos em Rondônia
Até a tarde de quarta-feira, 8 de abril, foram confirmados os seguintes resultados para Covid-19 em Rondônia:
Casos confirmados – 26
Pacientes curados – 08
Óbito – 01
Pacientes internados com Covid-19 – 00
Descartados – 697
Aguardando resultados do Lacen – 44
CASOS POR MUNICÍPIOS
Os 26 casos confirmados para Covid-19 são nas seguintes localidades: 21 em Porto Velho; um em Jaru; um em Ji-Paraná; um em Ouro Preto do Oeste, um em Rolim de Moura e um em Vilhena.
Os dois novos casos confirmados em Porto Velho são um homem de 24 anos e uma mulher de 23 anos. O terceiro caso confirmado é em Ouro Preto do Oeste, um homem de 57 anos de idade.
A Agevisa ressalta que os dados não são lidos e atualizados imediatamente pelo Ministério da Saúde, por isso há atraso (delay) no registro de casos que estão sendo acompanhados diariamente por equipes de saúde nos municípios.
Fonte: Com informações do G1/Rondônia