Entidade de proteção animal que denunciou caso de maus-tratos pode responder por comunicação falsa de crime

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Os militares da ocorrência informam que essa não é a primeira vez que a entidade promove uma comunicação falsa de crime. (Foto: Renato Spagnol)

Uma associação de Vilhena que atua no resgate, acolhimento e tratamento de animais vítimas de maus-tratos ou crueldade é acusada de fazer comunicação falsa de crime contra uma moradora da área central da cidade. No registro, a entidade informa que moradores de uma casa no Centro se mudaram e deixaram cães abandonados no imóvel.

Segundo a ocorrência policial, a ‘ONG’ de proteção animal acionou a Polícia Militar Ambiental na tarde desta quinta-feira, 18 de junho, para atender uma ocorrência de possível caso de maus-tratos de cães. Os policiais foram até o endereço, porém, os animais encontrados não eram vítimas de maus-tratos. Havia comida e água e eles estavam soltos no quintal, sem nenhum indício de que eram maltratados, diz a polícia.

Uma moradora vizinha confirmou à polícia que a dona da casa vai no imóvel duas ou três vezes por dia para alimentar e cuidar dos animais de estimação. A testemunha afirma que jamais houve negligência com os pets. A proprietária dos cães informou à polícia que se mudou para outro bairro da cidade há pouco tempo e por isso os animais ainda permanecem na antiga casa.

Na ocorrência policial, os militares informam que essa não é a primeira vez que a entidade promove uma comunicação falsa de crime. O caso deve ser apurado pela Polícia Civil.