Foram condenados pelo juiz da segunda vara criminal de Vilhena, os ex-diretores da Apae Vilde Mafra e Aimoré Ferreira Barros, e o servidor Reinaldo José Ribeiro, as penas que variam de 2 a 7 anos de prisão.
De acordo com as investigações realizadas pela Polícia Civil, foi apurado que os ex-diretores desviaram madeiras, essência Itaúba da entidade, tudo o que era desviado era encaminhado a fazenda de Vilde. A ação entre eles era bem calculada, Aimoré por sua vez não deixava de prestar contas e para isso fazia um recibo falsificado utilizado o nome do ex-funcionário de Vilde. Com a investigação e a comprovação das fraudes envolvendo a entidade, a APAE devolveu ao Fórum, em dinheiro, o valor de todo o desvio de madeira realizado pelos ex-diretores.
Além dos desvios, Reinaldo José Ribeiro que era funcionário público e foi cedido para trabalhar na entidade, não cumpria as horas semanas porém não deixava de assinar a folha ponto.
Diante disso, Aimoré Ferreira Barros foi condenado à pena de 7 anos e 9 meses no regime semiaberto, pela prática dos crimes de peculato (art. 312 do CP), uso de documento falso (art. 304 do CP) e falsidade ideológica (art. 299 do CP); Vilde Mafra, condenado a pena de 3 anos em regime aberto, pelos crimes de peculato (art. 312 do CP) e transporte ilegal de madeira (art. 46, parágrafo único da L. 9605/98); e Reinaldo José Ribeiro dos Santos, à pena de 2 anos e 04 meses, em regime aberto, pelos delitos de falsidade ideológica (art. 299 do CP).
Os réus poderão recorrer da sentença em liberdade.
