
Em homenagem aos 100 anos da Semana de Arte Moderna, a Fundação Cultural de Vilhena (FCV) realiza de hoje até sexta-feira o evento “A Expressão de Vilhena”, uma exposição combinada de oito artistas locais, sempre a partir das 19h, na galeria de artes da FCV, com entrada franca. Os expositores confirmados são: Karla Schmohl, Gabriel Borino, Wesley Buratti, Israel Carvalho, Lola Veiga, Lucas Oliver, Paula Rodrigues e Zaca Reis.
“Esta importante data para a arte brasileira não poderia passar em branco na cidade. Preparamos uma agenda diversificada, com profissionais de várias esferas de atuação, como Fotografia, Ilustração e Teatro de Bonecos. Valorizando todas as manifestações artísticas pretendemos dar espaço a todos que desejam difundir sua arte na cidade”, explica o presidente da Fundação Cultural de Vilhena, França Silva.
Mais informações sobre o evento podem ser conseguidas pelo WhatsApp institucional da FCV, 3321-1777.
A SEMANA DE ARTE MODERNA – Realizada em fevereiro de 1922, a Semana de Arte Moderna deu visibilidade para o movimento literário do modernismo. O evento foi composto por exposição de artes plásticas com obras de Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Zina Aita, Di Cavalcanti, Harberg, Brecheret, Ferrignac e Antonio Moya, bem como saraus, conferências, leitura de poemas, além de atividades musicais e de dança. Entre os artistas de renome estava Graça Aranha, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho, Ernâni Braga, Villa-Lobos, Mário Andrade e Oswald de Andrade.
O legado da Semana se estendeu por todo o século 20 e alcançou a literatura contemporânea. De certa forma, boa parte do que é produzido pelos artistas de hoje no país, principalmente na literatura e artes plásticas, tem influência do Modernismo alavancado pelo evento há 100 anos.
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