Confusão entre funerária acusada de roubar corpo e familiares é esclarecida por funcionário

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Como a vítima do acidente possuí parentes em Vilhena e também na cidade de Cacoal, o que houve foi um desencontro de informações.  

Chegou a ser veiculado em Vilhena que o corpo do senhor Francisco Assis de Oliveira, 53, morto na madruga de domingo, 27, após sofrer um acidente de trânsito na BR-364, havia sido furtado de uma funerária de plantão, ainda na noite de domingo.  

A reportagem do Vilhena Notícias procurou na manhã desta segunda, 28, um dos responsáveis pelo translado do corpo, desde o acidente fatal, Roberto Schuler Iachinski, funcionário da funerária São Matheus, que detalhou e explicou o ocorrido.  

É sabido que em Vilhena as funerárias trabalham em sistema de plantão e ficam responsáveis pela autópsia do corpo, visto que, o Hospital Regional de Vilhena não possui de fato um Instituto Médico Legal (IML), área destinada a esse serviço.  

Num primeiro momento o corpo de Francisco estava no Hospital Regional e de acordo com Roberto, os familiares de Cacoal contrataram a funerária São Matheus para fazer todo o trabalho no corpo de Francisco e depois enviarem para o município.  

A funerária, já devidamente contratada pelos familiares de Francisco, levou o corpo até suas dependências simplesmente para aguardar a perícia, que é realizada somente no outro dia, e assim, expedir o óbito e realizar a autópsia.  

Um parente morador de Vilhena, que não encontrou o corpo de Francisco no HRV, se sentiu lesado e resolveu registrar um Boletim de Ocorrências e solicitou a volta do corpo ao Regional.  

O familiar contratou uma outra prestadora de serviços desse gênero.  

Apesar da confusão, o corpo de Francisco deve mesmo seguir até a cidade Cacoal onde será velado e sepultado.  

“Foi somente um desencontro de informações”, disse Roberto.