Confúcio Moura se negou a pegar o Hospital Regional de Vilhena em 2018 e deixou vilhenenses na mão

O então governador e agora candidato a senador foi à justiça para não ser obrigado a assumir o principal hospital do Conesul.

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Em 2017 o promotor Paulo Lermen requereu através da Justiça que a administração do Hospital Regional de Vilhena passasse às mãos do Governo do Estado de Rondônia, como acontece nas cidades de Cacoal, Ariquemes e Porto Velho.

O promotor na época justificou seu pedido na condição do Hospital ser regional e atender várias cidades, fazendo com que o município de Vilhena gastasse demais para poder manter o Hospital Regional funcionando com o mínimo necessário.

Em junho de 2017 a justiça de provimento por liminar ao pedido do promotor, no entanto, o governador Confúcio Moura (MDD) fugiu da responsabilidade de assumir o Hospital e cassou a liminar na justiça. Fora essa fuga, Confúcio manteve atrasadas em quase 06 meses as parcelas superiores a R$ 400 mil do convênio para manter a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de Vilhena.

Se Confúcio não tivesse entrado na justiça para não assumir o Regional, o governo do estado começaria a administrar o HR já em janeiro de 2018. O processo está inerte na justiça até hoje, sem um julgamento de mérito.

E nesse ano 2018, após intensas brigas internas dentro do partido, Confúcio lançou seu nome para o senado.