Filiado ao PSL de Jair Bolsonaro, Bagattoli acredita que uma parcela de seus 212.077 votos teve como origem sua ligação com o presidenciável, mas foi além, para ele o eleitor se cansou da classe de velhos políticos e quer renovação: “quem conhece a minha biografia votou pelo conhecimento, mas aqueles que não conheciam até então a minha história, votaram por ser o candidato do Bolsonaro em Rondônia. Considero também o fator renovação”, destaca Bagattoli.
Bagattoli tem consciência que o número de votos recebidos o credência para pleitear o cargo de chefe do Executivo nas eleições municipais de 2020. “Tenho consciência disso, mas minha missão neste momento é pensar no agora, precisamos nos engajar nas campanhas do “presidente” Jair [Bolsonaro] e do coronel Marcos Rocha [candidato ao governo de Rondônia]”, frisa Jaime.
Primeira eleição
Disputando pela primeira vez um cargo político e de cara uma vaga ao Senado, Bagattoli desbancou nomes fortes de Rondônia, como o próprio senador Valdir Raupp (MDB-RO) que não se reelegeu, além de Jesualdo Pires, prefeito de Ji-Paraná por duas vezes e, Carlos Magno, que comandou por duas vezes a prefeitura de Ouro Preto D’Oeste. Bagattoli por muito pouco não conseguiu a segunda vaga no Senado, ficando atrás do ex-governador de Rondônia Confúcio Moura (MDB-RO) por apenas 1,36% dos votos válidos.
Criticou Marcos Rogério
Jaime não poupou críticas ao deputado federal Marcos Rogério (DEM-RO): eleito para a 1ª vaga no Senado o parlamentar se antecipou essa semana se anunciou para a imprensa que será o coordenador de campanha, do candidato à presidência da República Jair Bolsonaro, em Rondônia.
Bagattoli vai essa semana ao Rio de Janeiro para reunião com a cúpula do PSL. O objetivo é discutir a campanha neste segundo turno.
“Eu sou o representante do Jair em Rondônia, não há que se falar em Marcos Rogério, ele pegou carona no 1º turno e quer continuar”, finalizou.