Em 19 de dezembro de 2019, a servidora estadual M.M. de 36 anos, tinha voo marcado para a cidade de Cascavel-PR, com saída de Vilhena. No entanto, a Azul comunicou a servidora já no aeroporto que a aeronave que iria levá-la até uma escala em Cuiabá estava em manutenção e seu voo iria atrasar.
O voo teve um atraso de 92 minutos, o que fez a servidora perde as demais conexões em Cuiabá e Curitiba e chegar em Cascavel por das 10h00 da manhã do dia 20 de dezembro, quando a sua previsão de chegada era às 23h50.
No entanto a servidora tinha consulta médica agenda na cidade de Campina da Lagoa, a qual ela não conseguiu comparecer.
Ficando cinco horas no aeroporto de Cuiabá sem assistência de um hotel que deveria ser dado pelo Azul, a servidora entrou com ação de indenização moral em R$ 14.000,00 contra a Azul.
ACORDO
A empresa alegou que mesmo com atraso o serviço de transporte da passageira foi realizado. E ela recebeu um voucher de R$ 300,00 para ser usado durante sua espera nas conexões.
Em audiência de conciliação, via teleconferência, a Azul Linhas Aéreas ofereceu um acordo no qual oferecia seis passagens de ida e volta para qualquer local do Brasil, num período de um ano, para sanar os danos causados à vilhenense.
Diante da oferta a servidora aceitou o acordo com empresa aérea e o processo arquivado, antes do julgamento de qualquer mérito.