Neste domingo, 09 de maio, comemora-se o dia das mães, data de extrema importância para o setor da floricultura, já que é um período do ano em que a demanda de vendas aumenta para esses comércios.
Nós conversamos com duas proprietárias desse ramo e ouvimos sobre as dificuldades dos meses em que se passaram e também sobre a expectativa de dias mais floridos para esses comerciantes.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, Hallana Viana, teve uma queda de 80% nas vendas do seu comércio, ela e sua família tem uma empresa voltada para a venda de flores em Vilhena, e a mais de um ano encaram dificuldades devido às restrições.
Segundo Hallana, a queda nas vendas é exclusivamente devido ao congelamento do comércio devido ao covid-19. A empresa familiar chegou a fechar suas portas por 15 dias, por não serem incluídos dentro dos serviços essenciais que constava nos decretos municipais. Um grande fator a se observar são os eventos que deixaram de acontecer e que ora ou outra, garantiam as vendas.
“Em dia como o dia das mães, não temos o que reclamar, a demanda é boa, porém após elas, as vendas continuam baixas em relação a quando não tínhamos o isolamento social. Mas é nessas datas como a deste domingo que procuramos inovar nos nossos produtos. Isso também é uma forma para que gere procuras.” Destaca Hallana, proprietária do “Ibras Flores”, em Vilhena.
Segundo dados da Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura) antes da pandemia, em 2019, o setor movimentou R$ 8,7 bilhões, com um consumo médio de R$ 42,00.
Para muitos comerciantes deste setor, o que os assegura são as datas comemorativas, dia dos namorados, dia da mulher e o dia das mães, que é quando ocorre o aumento nas vendas.
A expectativa de Hallana para este dia das mães é que as vendas compensem aqueles dias que em a demanda esteve baixa. Para esta data, sua empresa inovou na fachada do comércio e adquiriu novos produtos, com estratégia de venda.
Conversamos também com Aniele, proprietária de uma outra floricultura, para ela a inovação nos produtos foi o que não permitiu que as vendas caíssem tanto.
Segundo Aniele, a família se adaptou às restrições devido ao covid-19. “Tivemos que nos adaptar para não ver as vendas caírem. Inovamos em publicações de propagandas, investimos muito nisso, inovamos em produtos, aumentamos a quantidade de opções. Esse foi um fator que ajudou a empresa a não deixar a desejar nas vendas”, pontua Aniele, uma das proprietárias do “Loucuras de Amor Flores e Presentes”, em Vilhena.
Para Rose, mãe de Aniele, o dia das mães é de grande expectativa para as vendas e dará ao seu comércio um resultado positivo em vendas. A inovação e a criatividade as fizeram permanecer ativas durante esse período de restrições sociais.