PF mira quadrilha que frauda auxílio emergencial com ajuda de servidor público em Ji-Paraná

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Segundo a PF, um dos suspeitos é um servidor público municipal.

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PF cumpre operação em RO na casa de suspeitos de fraudar auxílio emergencial — Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação ‘Décima Parcela’ na última sexta-feira (29) para cumprir dois mandados de busca e apreensão em Ji-Paraná (RO). O objetivo é apurar indícios de fraudes “massivas” na distribuição do auxílio emergencial que seriam comandadas por uma organização criminosa.

De acordo com informações da PF, um dos suspeitos de participar do esquema é servidor público municipal. Além da busca e apreensão, a Justiça autorizou o sequestro de bens e bloqueios em contas bancárias dele. A identidade do servidor não foi revelada.

As investigações da PF analisaram que a organização utilizou o nome e documentação de terceiros para obter o benefício do auxílio emergencial.

O nome da operação faz referência a um diálogo em que um dos investigados cita uma lista de 10 CPF’s utilizados com a intenção de fraudar o auxílio.

Na casa do servidor público também foi apreendida uma espingarda e munições.

Policial cumpre mandados em casa de servidor público em Ji-Paraná — Foto: PF/Reprodução
Policial cumpre mandados em casa de servidor público em Ji-Paraná — Foto: PF/Reprodução

Auxílio

O auxílio emergencial é um benefício financeiro criado pelo governo federal durante a pandemia da Covid-19. O objetivo é amparar as famílias de baixa renda a enfrentar o momento de crise socioeconômica.

Inicialmente, o valor pago aos beneficiários era de R$ 600 a R$ 1200 reais e deveria durar três meses. Com o passar do tempo, o benefício foi sendo prorrogado e o valor reajustado. Atualmente as parcelas do auxílio emergencial varia de R$ 150 a R$ 375.

FONTE: G1/RO