Usuários de drogas e traficante são presos em “boca de fumo” de Vilhena

Mesmo após o depoimento dos usuários e da revista no imóvel, a mulher negou traficar

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Na noite deste sábado (29) a Polícia Militar realizava o patrulhamento de rotina pelo Bairro Jardim América no momento em que se deparou com um conhecido usuário de drogas identificado pela inicial K. entrando em uma residência na avenida 1715 carregando consigo uma sacola plástica. 

Esta mesma residência é conhecida pelos policiais por se tratar de uma “boca de fumo”. Após a guarnição realizar uma volta pelo quarteirão outro conhecido usuário, identificado pela inicial T., foi visto se aproximando da boca de fumo, os policiais deram a ordem de parada porém o homem desobedeceu e empreendeu fuga a pé, momento este que os a guarnição desembarcaram e saíram no seu encalço, sendo alcançado no interior da boca de fumo. 

O homem relatou que tentou fugir pois a pouco tempo foi preso por furto e estava com medo da polícia, durante a revista pessoal nada de ilícito foi encontrado porém afirmou que estava indo até a “boca de fumo”  fazer uso de crack. K. que havia acabado de chegar afirmou que foi ao local comprar crack e que não possuía dinheiro mas iria trocar por alimentos que trazia na sacola.

No local estavam outros usuários, foram encontradas juntamente com dois homens duas porções de Crack, uma no bolso de sua calça e a outra dentro de seu tênis. Durante revista na “boca de fumo” foi localizado no imóvel escondido embaixo de uma cama um celular de marca Caterpillar embrulhado em papel alumínio, possivelmente para dificultar ser rastreado. Na rack da sala havia uma caderneta com anotações sobre as vendas de entorpecente, 01 porção de crack, embalada em plástico pesando aproximadamente 4 gramas, e um recipiente plástico com tampa rosa, com outra porção de crack em seu interior. 

Mesmo com o relato das testemunhas afirmando que compram dela, a mulher que traficava no local negou que fizesse a venda de entorpecente, e que a droga encontrada em sua residência seria para seu próprio consumo. Já os infratores que foram pegos chegando “boca de fumo” e na residência de forma espontânea aceitaram gravar vídeo relatando os fatos. 

A mulher responsável pelas vendas e pelo local, foi encaminhada juntamente com os usuários para a Unisp para responder pelo crime.