Jornalistas que filmavam longa sobre caça ilegal são assassinados

Os dois, que trabalhavam para ONG em defesa do meio ambiente, foram sequestrados e mortos por terroristas.

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O diretor e produtor David Beriain e o cinegrafista Roberto Fraile, que também eram jornalistas, foram encontrados mortos após serem sequestrados durante as filmagens de um documentário. As informações são da imprensa internacional e de autoridades espanholas.

Beriain e Fraile estavam desaparecidos após um ataque na segunda-feira (26) no leste de Burkina Faso e, de acordo com um oficial da segurança do país do continente africano, eles foram executados por terroristas.

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, Arancha Gonzalez Laya, disse à Associated Press que o grupo foi atacado por “jihadistas” que numeravam a patrulha. “É uma área perigosa onde terroristas, bandidos e jihadistas costumam operar”, disse ela à agência de notícias.

Segundo uma fonte no país, “os três eram jornalistas que trabalhavam em nome de uma ONG que atua pela proteção do meio ambiente”. Um morador local continua desaparecido após a ofensiva, que ainda deixou três feridos.

Em Madri, o primeiro-ministro Pedro Sánchez confirmou a morte dos dois espanhóis. “A pior notícia foi confirmada. Todo o nosso carinho aos familiares e amigos de David Beriain e Roberto Fraile, assassinados em Burkina Faso”, escreveu o premiê em seu Twitter, expressando seu “reconhecimento a todos aqueles que, como eles, praticam diariamente um jornalismo valente e essencial em zonas de conflito”.