Vídeo mostra mãe de paciente agredindo servidora do HR de Vilhena

Mulher que aparece no vídeo tentou invadir a unidade por local indevido e desacatou e agrediu uma servidora, diz a prefeitura. A direção fez Boletim de Ocorrência e a servidora passou por exame de corpo de delito.

21042
Foto: Reprodução

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher agredindo uma servidora pública que trabalha na recepção do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira de Vilhena (HRV). O caso aconteceu nesta terça-feira, 9 de março.

As imagens mostram a recepcionista sendo segurada pelo pescoço e empurrada para fora da sala de recepção da unidade. Em seguida, um homem que também seria servidor intervém e consegue cessar os atos de violência. A reportagem não conseguiu encontrar a suposta agressora para ouvi-la.

Um boletim de ocorrência policial foi registrado e a servidora passou por exame de corpo de delito para constatar as lesões. A Polícia Civil deverá apurar o caso. (Veja o vídeo abaixo.)

Procurada, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Vilhena informou que a mulher que aparece no vídeo tentou invadir a unidade por local indevido e desacatou e agrediu uma servidora. Veja abaixo a íntegra da nota enviada ao Vilhena Notícias:

Neste período de pandemia a gestante é acompanhada até o centro cirúrgico somente por um profissional de saúde, todos os acompanhantes, conforme decidido pela chefe do centro cirúrgico em conjunto com os obstetras, devem aguardar na recepção até o fim do trabalho de parto. A filha da senhora do vídeo já havia entrado para consulta acompanhada de um profissional de saúde, mas a mãe quis entrar também. No entanto, em cumprimento da norma e a fim de evitar aglomerações no centro obstétrico, foi solicitado que a mãe aguardasse na recepção. Ela se recusou, invadiu o hospital por local indevido, desacatou e agrediu uma servidora, desrespeitando as normas de segurança, gritando e falando sem máscara. A direção fez Boletim de Ocorrência e a servidora passou por exame de corpo de delito para constatar as lesões.

O Hospital explica que, com a média de 10 a 20 grávidas sendo atendidas no local por dia, acrescentar ainda 10 ou 20 pessoas a mais por permitir um acompanhante por grávida geraria uma aglomeração grande demais para os padrões sanitários atuais da pandemia. Além disso, essa movimentação toda atrapalha até mesmo o fluxo de atendimento com macas e profissionais de saúde em frente ao centro cirúrgico.

No entanto, a direção do hospital lembra que a grávida não fica sozinha em nenhum momento. Em raros casos é aberta uma exceção apenas quando a gestante está passando muito mal. Aí equipe deixa um acompanhante levar a grávida até o centro cirúrgico e, então, o acompanhante volta para a recepção. Depois o acesso é permitido novamente após a gestante sair do centro cirúrgico e ir para o quarto, onde vai ficar junto de seu acompanhante se recuperando do parto.

As medidas são para garantir a saúde das grávidas, que são mais vulneráveis à covid-19.