Após protestos projeto sofre alteração e servidores excluídos também receberão gratificação

No dia 1º de novembro o secretário de Educação anunciou a concessão do benefício apenas para os professores de sala de aula.

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Após protestos, projeto de Gratificação de Incentivo ao Magistério sofre alteração e servidores excluídos também receberão bonificação. A proposta original, em forma de projeto, chegou a ser enviada à Câmara Municipal de Vereadores para aprovação, porém, ela beneficiária apenas os professores de sala de aula. Orientadores e supervisores escolares, profissionais também do magistério, ficariam de fora.

A celeuma acerca do caso surgiu quando ainda no dia 1º de novembro, o secretário Clésio Costa durante um jantar oferecido aos profissionais da educação, anunciou a concessão do benefício apenas para os professores de sala de aula, e que, segundo ele, seria pago já no salário de novembro. O Sindsul, sindicato que representa os servidores municipais, se posicionou contra o secretário, por acreditar que a bonificação deveria ser concedida a todos os profissionais da classe.

Já na manhã de segunda-feira (12), véspera do projeto entrar na pauta de votação da Câmara, um grupo de cerca de 50 servidores do magistério se reuniram com o prefeito Eduardo Japonês (PV) e com o secretário de Educação. No encontro a portas fechadas, o grupo questionou porque a proposta da secretaria de Educação excluía parte dos servidores. A reunião acalorada, levou o prefeito à decisão de suspender a proposta de Clésio Costa. Às pressas, a equipe do Executivo trabalhou na alteração do projeto original para ampliar o benefício a todos os profissionais da classe.

Entrou na pauta

Modificado, o projeto 5.522/2018 que autoriza o Poder Executivo a conceder Gratificação de Incentivo ao Magistério foi lido ontem, durante a 29ª sessão ordinária da Câmara. A votação do projeto depende de mais duas sessões na Casa de Leis, conforme o rito tradicional de tramitação das matérias. O texto precisa ainda ser analisado por comissões da Câmara.

Se aprovado pelos vereadores, a gratificação já em vigor, de R$ 100 concedida a todos os profissionais da classe, passará para R$ 400.

Em uma nota divulgada hoje, a assessoria do prefeito diz que, “calculado por meio da produtividade e assiduidade dos profissionais na rede de ensino, a gratificação não deixará de ser paga para aqueles que apresentarem faltas justificadas”.