O secretário de Educação Clésio Costa anunciou no último dia 1º de novembro, o início de pagamento de gratificação para os professores da rede municipal de Vilhena, mas uma reunião a portas fechadas ocorrida na segunda-feira (12), entre o prefeito Eduardo Japonês e cerca de 50 profissionais da educação, pôs fim à gratificação, ao menos por este mês.
A promessa do secretário era conceder, já no pagamento de novembro, a gratificação de R$ 400 apenas para os professores do magistério que atuam em sala de aula.
Pegou mal

A proposta, chamada de Gratificação de Incentivo ao Magistério, excluía a concessão do benefício aos orientadores e supervisores, profissionais também do magistério. O Sindsul, sindicato que representa os servidores municipais, se posicionou contra o secretário.
Mandou suspender
A portas fechadas, Eduardo Japonês foi pressionado pelos servidores que ficariam de fora da proposta. A decisão tomada pelo prefeito, segundo fontes do Vilhena Notícias, foi barrar a proposta do secretário Clésio, com isso, o projeto inicial que seria enviado à Câmara de Vereadores foi modificado.
Segundo a assessoria do Executivo, o projeto para concessão do benefício passou por modificações para que a gratificação atinja todos os profissionais do magistério. Se aprovado pelos vereadores, a gratificação já em vigor, de R$ 100 passará para R$ 400.
Entrou na pauta
Na pauta da 29ª sessão da Câmara, a ser realizada nesta terça-feira (13), a partir das 19h30, aparece o projeto 5.522/2018 que autoriza o Poder Executivo a conceder Gratificação de Incentivo ao Magistério.