Polícia Civil conclui que briga entre gangues motivou morte de homem em Vilhena

Vítima estava com 27 anos quando foi morta

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Nubio Lopes de Oliveira, delegado titular da Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Contra a Vida. (Foto: Renato Spagnol/Arquivo)

Na manhã desta sexta-feira, 28 de agosto, a Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Contra a Vida, da Polícia Civil, apresentou à imprensa a elucidação de um crime de homicídio ocorrido em novembro de 2012, onde a vítima, Anderson Rodrigo Chaves Zarate, foi assassinada com disparos de arma de fogo em uma Chácara Balneário na área rural de Vilhena. Anderson estava com 27 anos quando foi morto.

O suspeito do crime é um homem de iniciais C. S. D. S., que segundo a polícia, só confessou o homicídio anos depois.

“Ele decidiu confessar num momento em que nós já tínhamos provas suficientes para inciminá-lo”, pontuou Nibio Lopes.

Atualmente o suspeito cumpre pena no Centro de Ressocialização Cone Sul, na zona rural do município, em razão de condenação de outro crime cometido.

A investigação concluiu que o assassinato ocorreu por uma provável briga entre gangues rivais que atuaram em Vilhena por mais de duas décadas: entre os anos de 1990 e a primeira década dos anos 2000.

Tiros no rosto

Anderson Rodrigo Chaves Zarate, mais conhecido como “Ceará”

Segundo a polícia, a vítima estava na chácara na companhia de amigos quando o agressor se aproximou e depois de dizer poucas palavras disparou à queima-roupa contra Anderson, que morreu no local. Segundo a Polícia Civil, foram seis disparos, sendo que quatro acertaram a face da vítima.

Com a conclusão do inquérito, a delegacia de homicídios reuniu toda a investigação feita, apontando as responsabilidades do indiciado no crime. Agora, o Ministério Público deverá denunciá-lo à Justiça.

O acusado do crime deve ser levado a júri popular.