O município de Vilhena registrou o maior número de focos de queimadas, entre 1º de janeiro a 28 de maio de 2020, de acordo com o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). São 24 pontos ativos que representa pouco mais de 11% do número de focos de incêndios registrados em todo o estado de Rondônia.
Segundo o Inpe, Rondônia tem 211 focos ativos. Os números representam alta de 36% em comparação com o mesmo período do ano passado – quando foram registrados 115.
- Porto Velho – 23 focos (10,9%)
- Pimenteiras do Oeste – 21 focos (10%)
- Alto Paraíso – 15 focos (7,1%)
- Guajará-Mirim – 15 focos (7,1%)
- Pimenta Bueno – 13 focos (6,2%)
- São Miguel do Guaporé – 10 focos (4,7%)
Rondônia está na 15ª posição entre os estados do Brasil que apresentam focos. O campeão é o Mato Grosso, que registrou mais de 4,5 mil pontos de queimadas até o momento. Na sequência, vem Mato Grosso do Sul (2.155 focos) e Roraima (1.651 focos).
O Inpe realiza medições desde 1986, após ter realizado um experimento de campo em conjunto com pesquisadores da Nasa. O sistema, porém, foi aperfeiçoado em 1998.
Combate
No dia 7 de maio, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o envio de tropas das Forças Armadas para combater focos de incêndio e desmatamento ilegal na chamada Amazônia Legal, que engloba além de Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.
A Operação Verde Brasil 2 ocorre de 10 de maio a 11 de junho com possibilidade de prorrogação. O objetivo é manter uma média de queimadas com redução.
A determinação se aplica à faixa de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas federais nos estados, mas a atuação das tropas também poderá se estender a áreas estaduais se houver pedido dos governos.
Fonte: Com informações do G1