Véu, marcha nupcial, família e amigos reunidos são alguns dos fatores tradicionais em festas de casamentos. No entanto, em tempos de pandemia do novo coronavírus, o evento para Dimitria Francischini e Rafael Duarte foi deixado para depois. A oficialização da união aconteceu em um cartório de Porto Velho com a presença da mãe da noiva, do pai do noivo e do juiz de paz, todos de máscaras.
Dimitria e Rafael, ambos com 22 anos, se conhecerem quando ainda tinham 13 e sempre foram amigos. Quando ele fez 15 anos teve que se mudar para Anápolis (GO). Mas, os dois mantiveram contato. Aos 17 anos, iniciaram namoro à distância.
“Mesmo ele morando em Anápolis a gente se via, duas, três e até quatro vezes ao ano. Namoramos durante cinco anos à distância. A gente queria ficar perto um do outro, foi quando a gente decidiu se casar mesmo com essa pandemia”.
Já que a oficialização do casamento aconteceu em um cartório, o uso da máscara foi essencial. Dimitria compartilha que a ideia de fazer as fotos usando o Equipamento de Proteção Individual (EPI), partiu do fotógrafo contratado para registrar a cerimônia.
“Como a gente utilizaria a máscara de toda forma no cartorário, e lá só pode casar com cinco pessoas na sala, o Vagner Câmara [fotógrafo] deu a ideia de fazermos parte do ensaio fotográfico usando a máscara e topamos”, conta.
O conceito do álbum também parte da ideia que a fotografia é memória, e o casal pode registrar o amor nesse momento de turbulência.
FONTE: RUL