O rondoniense precisa trabalhar em média 39 dias para bancar o próprio enterro. É o que revela uma pesquisa nacional feita pela empresa a Bons Investimentos. Segundo a pesquisa, para arcar com o custo de um enterro completo, o brasileiro precisa trabalhar em média 39 dias para isso. Esse número é uma média do Brasil, mas há grandes diferenças entre os estados.
No Maranhão, que tem o tempo mais alto, são 64 dias. A quantidade menor (19 dias) é no Distrito Federal. Os dados são de estudo feito pela empresa de educação financeira Bons Investimentos, que identificou quantos dias são necessários, em cada estado mais o DF, para arcar com o custo médio de um enterro, calculado em R$ 2.500, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas e Diretores Funerários (Abredif).
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Os custos incluem caixão, velório, decoração, transporte, sepultamento e gastos administrativos e burocráticos. Para chegar ao tempo necessário, a Bons Investimentos cruzou o valor estimado com o rendimento médio em cada estado, usando dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados em outubro deste ano referentes a 2018.
No mesmo estudo traz ainda o quanto uma pessoa deveria poupar por mês para seu enterro. Para isso, a empresa considerou duas correções de valores: o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para corrigir o valor médio de um enterro, com taxa acumulada de 2,89% ao ano (em setembro), e a Selic, a taxa básica de juros, de 5,5% ao ano, para simular o rendimento do aporte.
Considerando o valor médio de R$ 2.500, veja qual seria o aporte mensal necessário, de acordo com o tempo de investimento, para poupar para o enterro:
5 anos: R$ 41,99 por mês
10 anos: R$ 20,99 por mês
20 anos: R$ 10,31 por mês
30 anos: R$ 6,60 por mês
40 anos: R$ 4,65 por mês
50 anos: R$ 3,43 por mês
60 anos: R$ 2,59 por mês…
Fonte: Com informações do UOL
