
Na nota os conselheiros se mostram indignados pelo tratamento do Poder Executivo em relação ao novo código, que não foi colocado para apreciação da população através de audiências públicas.
A Câmara de Vereadores também foi questionada, por ter colocado em pauta o projeto para ser votado, sem que a sociedade soubesse as alterações.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:
A Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Vilhena e os Conselheiros do Conselho Seccional da OAB Rondônia desta Subsecao, vem através da presente, manifestar a sua indignação no tratamento dado pelo Poder Executivo Municipal no envio de projeto de lei para reformulação do Código Tributário Municipal.
O envio do referido PL (Projeto de Lei) sem a devida discussão e debate com a sociedade civil organizada e ainda o enfrentamento do debate em audiência pública configura verdadeiro desrespeito ao estado democrático de direito e aos princípios constitucionais, pois a discussão com a sociedade é fator primordial de validade, transparência e eficácia da norma que impactará de forma direta a economia do município, que tem como uma das principais atividades econômicas a prestação de serviços.
Os senhores representantes do poder legislativo, legitimados na representação do povo, jamais poderiam pautar o referido PL sem a devida discussão com a sociedade e seus eleitores, os quais confiaram em sua representacao a transparência e legalidade dos atos do executivo.
A aprovação do referido PL sem o cumprimento dos preceitos básicos do estado democrático de direito poderá ocasionar o enfrentamento jurídico, com obstacularizacao da lei e consequente prejuízo aos cofres públicos.
Assim a Ordem Dos Advogados do Brasil Subseção de Vilhena, na pessoa de seus Conselheiros Estaduais Fernando Cesar Volpini, Vera Lucia Paixão e Sérgio Abrahão Elias, vem através da presente manifestação requerer aos membros da Câmara De Vereadores de Vilhena, a suspensão da Votação do referido PL até que sejam esgotados todos os debates sobre o tema, no intuito de devido aperfeiçoamento das instituições democráticas e efetiva aplicação da norma.
FONTE: Vilhena Notícias