Um adulto e um adolescente são suspeitos de embriagar aluna de 13 anos para praticar sexo em Porto Velho

A aluna teria saído para ir à escola com uma muda de roupa por baixo do uniforme.

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Um adulto de 21 anos, e um adolescente de 15, foram conduzidos no início da noite desta segunda-feira, 22 de maio, à delegacia da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste, por suspeita de estupro de vulnerável. Sobre a cama do quarto da residência do homem de 21 anos, os policiais se depararam com uma menor de apenas 13 anos em visível estado de embriaguez. Próximo a ela havia um preservativo masculino usado, além de vários vasilhames de cerveja e vodka espalhados pela casa. O fato ocorreu na tarde do mesmo dia, no bairro Jardim Aeroporto.

A polícia relatou que chegou até o local após uma denúncia anônima informando que, por volta das 13h30, teria entrado naquela residência uma adolescente vestida com uniforme escolar e que mais tarde saído e vomitado. Uma guarnição foi até o endereço indicado e, ao chegar, foi atendida por pelo dono da casa apenas trajando cueca. Ele informou que dentro da casa havia apenas mais um primo e uma prima, ambos maiores de idade.

Ao adentrarem a residência, os militares avistaram inúmeras latas de cervejas na sala, e um preservativo no chão. Na cozinha também haviam mais vasilhames de cerveja e quatro garrafas de vodka, além de um preservativo usado. Ao entrarem no quarto, depararam-se com a menor deitada na cama em visível estado de embriaguez e mais três preservativos usados foram vistos espalhados pelo chão do quarto.

Ao ser acordada, a polícia informou que a adolescente ficou transtornada e começou a gritar. De imediato, foi acionado o Conselho Tutelar. A situação da menor era tão caótica, que não conseguia identificar a militar como sendo policial, mesmo estando ela fardada, vindo a entrar em pânico e não conseguia sequer ficar de pé e apenas conseguiu responder algumas poucas perguntas.

Versão da menor

À polícia, ela disse que não se lembrava do próprio nome e nem o endereço de onde residia e muito menos de ter vomitado nem onde estava naquele momento. Também não se recordava de ter dormido naquela casa. Disse que não havia praticado sexo com nenhum dos dois suspeitos, não ingeriu bebida alcoólica e detalhou que teria ido até aquela residência sozinha e a pé.

Argumentou ainda que saiu de sua residência vestida com o uniforme escolar por cima de outra muda de roupas, sendo um short e uma blusa e que a caminho da escola retirou o uniforme. A adolescente ficou sob cuidados de um conselheiro tutelar que, juntamente com o motorista, presenciou todo o ocorrido.

Na delegacia

Ao chegar à delegacia, a menor apresentou estado de sonolência, vindo inclusive a dormir no banco enquanto era preenchido o boletim policial. Dentro da mochila da estudante havia uma camiseta de uniforme de uma escola da rede estadual de ensino, uma calça jeans, uma bermuda e materiais escolares.

O menor

Um dos envolvidos, inicialmente teria dito que era maior de idade. Porém, na delegacia, ao perceber a gravidade da situação, informou que era menor de idade e possuía apenas 15 anos. Ele teria narrado que estava com o irmão do proprietário da residência e que se encontraram com a menor, próximo à escola estadual. Eles conversaram e a convenceram a ir até uma casa, no bairro Jardim Aeroporto, sendo ela acompanhada pelo seu amigo.

Informou que, minutos depois, chegou à residência onde a adolescente já se encontrava. Após trocarem carícias, tiveram relação sexual na sala da casa. Até este momento a menor não havia ingerido bebida alcoólica. Mas, a partir daí ela passou a beber cerveja na companhia dele e do proprietário da moradia.

Descreveu que a menor, após estar embriagada, teria ido com ele até o quarto. Nesse momento, a mesma já estava sem o sutiã, camiseta e calcinha. Porém, a adolescente, dessa vez, recusou-se a manter relação sexual com o menor, e se vestiu, ficando apenas sem o short, momento em que a polícia chegou e a encontrou.

O proprietário da residência

Na versão do maior de idade e proprietário da casa, ele estaria dormindo, mas acordou com a chegada da menor acompanhada de seu irmão e do adolescente. Falou que os mesmos que a acompanhavam teriam combinado de ficar com a menor, porém ela se recusou. Nesse momento, o irmão do anfitrião foi embora.

A partir daí, ele relatou que os três passaram a ingerir bebida alcoólica. Ele pediu um beijo para a menor e ela deu. Explicou que o menor insistiu que era para a adolescente praticar sexo com ele e com o dono da casa. Mas, ela recusou-se a praticar sexo a três, aceitando apenas com o menor.

Descreveu que, nesse instante, saiu da residência e, ao retornar, encontrou os menores fazendo sexo no sofá da sala e que, em seguida, eles foram para o quarto. Após o ato, voltaram para a sala e continuaram a beber, momento em que ela foi até a varanda e vomitou. Retornando novamente, foram ao quarto onde o adolescente insistiu para a menor ficar com os dois, sendo negado pela adolescente e tornaram a manter relação sexual. O proprietário da residência afirma que deu somente uns três beijos na adolescente.

Os envolvidos foram entregues aos cuidados do comissário de plantão, juntamente com os preservativos e os vasilhames das bebidas alcoólicas.

 

 

FONTE: Gazetacentral.com.br