
Policiais militares foram chamados nesta tarde de segunda-feira (27), no Hospital Regional de Vilhena, o motivo, um homem que levou a sobrinha de 03 anos com febre para ser atendida, alegou demora no atendimento e ameaçou funcionários da unidade. Segundo testemunhas, o homem disse que buscaria uma arma de fogo para “resolver” o problema da demora.
Segundo informações da direção do hospital, o homem chegou na unidade acompanhando a irmã que buscava atendimento para a filha, uma criança de 03 anos, e pediu para que a menina fosse atendida primeiro que outros pacientes que já aguardavam na fila de espera, porém, o servidor público que fazia a triagem, disse ao homem que não poderia passar a menina na frente, pois outras crianças na mesma condição estavam ali há mais tempo. Diante disso, o acusado aumentou o tom de voz com os atendentes da unidade e ameaçou ir em casa buscar uma arma de fogo. Neste momento, pacientes e funcionários saíram correndo por medo de o homem estar armado. A confusão chamou a atenção do diretor do hospital que ligou para a Polícia Militar.
Duas viaturas foram enviadas para o hospital, porém, o homem deixou a unidade antes que a polícia chegasse.
O que diz o diretor
Por telefone, Faiçal lamentou que pessoas que chegam estressadas à unidade estejam se tornando uma situação corriqueira. Porém, explicou que “ninguém deixa de ser atendido, mas as pessoas precisam entender que aqui é um hospital de urgência e emergência. Portanto, pessoas em situações mais graves recebem prioridade”.
O diretor argumentou que, por maior que seja o esforço dos profissionais do HR, a demanda de pacientes é sempre superior à capacidade de atendimento, já que, todos os dias, pessoas vindo de cidades do Cone Sul e até do Mato Grosso chegam ao hospital.
“Já pedimos ajuda ao Estado para enfrentar esse problema. Pela Lei, o município deveria investir 15% em Saúde, mas chegamos a 26%, 27% e continuamos operando no limite”.
Há menos de uma semana um funcionário do hospital foi xingado e agredido por um homem que aguardava por atendimento. O acusado foi detido e levado para a delegacia por desacato.
Relembre o caso: homem é detido por xingar e agredir servidor púbico do Hospital Regional