Polícia Civil reforça equipe para investigação de chacina que deixou vilheneses mortos

Funcionários de uma de Vilhena foram mortos no massacre.

1941

O número oficial é de quatro mortos e dois feridos na chacina ocorrida durante a madrugada da última quinta-feira (23) em uma fazenda do distrito de Vista Alegre do Abunã, perto das divisas do Acre com o Amazonas. As vítimas, quatro delas de Vilhena, estavam trabalhando na montagem de silos para a estocagem de soja.

Segundo o diretor geral da Polícia Civil de Rondônia, Elizeu Müller, o crime aconteceu por volta das 4h e as vítimas foram surpreendidas enquanto dormiam numa das casas que serviam de alojamento. No imóvel foram encontradas cápsulas de pistola .40 e de revólver calibre 38. Ainda segundo Müller, os primeiros resultados da investigação apontam que pelo menos quatro homens participaram da chacina, eles ainda não foram identificados: os “[suspeitos] foram para executar aquelas pessoas”, afirmou o diretor. Todas as vítimas foram baleadas na cabeça.

A polícia ainda trabalha para descobrir o que motivou o crime. Os trabalhos de investigação estão sendo feitos pela Polícia Civil do distrito de Extrema – localidade distante cerca de 70 km do local das mortes –, com reforço de policiais civis de Porto Velho.

O diretor Elizeu Müller, em entrevista à Rede Amazônica, disse que ainda nesta semana novos detalhes do caso deverão ser apresentados.

Os dois feridos, Guido Cunha Costa (31) e Marcos Antônio da Silva (47), que são testemunhas importantes para ajudar a elucidar o crime continuam internados em um hospital no estado do Acre. Eles não correm risco de morrer.

Os mortos na chacina são: Jonathan Glauber Liberato Ferreira (21), Ernandes Goulart Mariano (33), Bruno Ferreira Pinho (26) – eles foram sepultados no último final de semana – e Waldeyr Fernandes dos Santos, 25, este último foi enterrado em Cuiabá, no Mato Grosso. Todas as vítimas estavam prestando serviços para uma empresa de comércio de ferro e aço de Vilhena.