A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) através da presidente, Elecilda Luciano da Silva Bernardino, emitiu nota pública esta quinta-feira (28) “ratificando não ter conhecimento dos supostos motivos que levaram à investigação” aberta pela Polícia Civil de Vilhena para apurar denúncias de supostos abusos sexuais a alunos da entidade.
Ainda em nota a presidência da escola, que atende hoje mais de 180 alunos – segundo o senso escolar de 2017 – ressalta que mesmo “diante das adversidades as quais a Instituição foi exposta, os trabalhos desenvolvidos pela APAE não sofrerão interrupção, visando assegurar as ações de diretos, prevenção, orientação e prestação de serviços aos alunos associados”.
O caso
Uma investigação da Polícia Civil de Vilhena iniciada no final de 2017 para apurar denúncias de abuso sexual a alunos da APAE, levou os investigadores a uma operação na sede da instituição na manhã da última terça-feira (26) e o então diretor Aimoré Ferreira Barros e um outro funcionário que atuava como motorista foram afastados e farão uso de tornozeleira eletrônica até o fim das investigações. Durante as buscas na APAE a polícia apreendeu computadores e documentos.
Em dezembro do ano passado Aimoré Barros prestou depoimento à Polícia Civil e teria negado as denúncias. À época, a reportagem do Vilhena Notícias procurou o diretor e ele disse que tudo não passava de um equívoco: “o caso é mantido sob sigilo e não podemos nos pronunciar, mas provaremos no momento oportuno que as denúncias são infundadas”. Ainda em dezembro o servidor da APAE, Ramos, foi afastado por ter sido denunciado por um dos alunos da associação. O funcionário é irmão do diretor afastado.
As investigações que são mantidas sob sigilo estão sendo conduzidas pela delegada Solângela Magalhães titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) e trabalha no combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
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Veja íntegra da nota:

Presidência divulgou nota esta quinta-feira (28) e “ratifica não ter conhecimento dos supostos motivos que levaram à investigação”.
FONTE: Vilhena Notícias