Entre os dias 17 e 21 de setembro de 2025, a Comunidade Quilombola de Santa Cruz, localizada em Pimenteiras do Oeste, foi palco do 3º Festival Cultural: Reconstruindo o Quilombo, evento que reuniu memória, resistência e diversidade afro-brasileira em Rondônia.
Promovido pela Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Diversidade Amazônica (ACEMDA), o festival foi contemplado pelo Edital nº 10/2024/SEJUCEL-SIEC LPG – Fomento para Produção de Artes Integradas Rondoniense, via Lei Paulo Gustavo, garantindo programação gratuita e aberta ao público.
O festival contou com oficinas de fotografia criativa e artesanato com palha de buriti, além de uma exposição fotográfica e uma mostra literária sobre a cultura afro-brasileira. Também foram realizadas rodas de conversa com a participação do sociólogo, exibição de documentários e servidos alimentos tradicionais da comunidade quilombola. Uma homenagem especial foi dedicada aos membros da Comunidade de Santa Cruz.
O festival ainda foi marcado por apresentações artísticas que valorizaram a tradição e a diversidade cultural: danças afro-brasileiras, desfile cultural e shows musicais de artistas como Abidu, Pagode do Guaporé, Will Lazaro e Banda, Alexandro dos Teclados e Matheus Santos, Gabi Shima, Paulinho Prime, Alipe Alves e Banda Chevy & os Galácticos.
De acordo com a presidente da ACEMDA, Andréia Machado, a acessibilidade foi prioridade em toda a programação:
“Todas as atividades tiveram interpretação em Libras e classificação livre, reforçando nosso compromisso com a inclusão. Gostaria de agradecer a todas as pessoas que participaram desta terceira edição. Cada atividade foi pensada para dar visibilidade à memória e ao legado da comunidade, um dos pilares da cultura afro-brasileira em nosso estado.”
As atividades do festival aconteceram na Escola Estadual Inácio de Castro e no Centro de Eventos Paula Leite Ribeiro, fortalecendo a interação entre comunidade, artistas e visitantes.
Mais do que um evento cultural, o 3º Festival Cultural: Reconstruindo o Quilombo reafirmou-se como um espaço de fortalecimento identitário, celebrando a resistência quilombola e valorizando a riqueza da diversidade cultural de Rondônia.